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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Uma História: Muitas lições! - Parte 2



Oi irmãos aprendizes, lindos e animados, prontos pra terminarmos com a história de Naamã que se encontra no capítulo 5 de 2 Reis?
No último post eu falei os dois primeiros pontos que nos trazem lições que talvez até ja saibamos, pra precisamos constantemente lembrar. Hoje, vou falar sobre mais dois pontos e terminar com uma reflexão geral. Nada melhor do que então, começar essa parte com o personagem principal da história:

Naamã
O que podemos aprender com Naamã é a obediência. Ele se revoltou com a ordem de Eliseu e como a forma que essa ordem foi dada (versículos 10 e 11), mas no final das contas "pagou pra ver".

Nós não queremos obedecer às ordens de Deus porque achamos "inconvenientes", difíceis, desnecessárias, absurdas, que vamos sair perdendo... Mas olhe o que aconteceu com Naamã (e com todas as outras pessoas que resolvem obedecer a Deus) : O que elas receberam foram algo tão melhor e maior do que esperavam que não pode-se levar em consideração um sacrifício impossível, aquilo que tiveram que fazer antes.

Naamã era comandante do exército sírio. Ele era querido pelo seu rei. Ele era importante, então como assim ele teria que acreditar em algo que uma serva estava dizendo? Ou obedecer uma ordem tão nojenta como mergulhar sete vezes em um rio que mais parecia esgoto, ainda mais de um profeta que não foi falar com ele pessoalmente? Isso poderia ser de mais pra ele, não o culpo por ter reclamado por isso. Mas como seus servos mesmo disseram, se fosse pra fazer qualquer outra coisa mais difícil que mergulhar, ele faria. Naamã queria ficar livre daquelas feridas que só iriam aumentar por seu corpo. O que ele perderia mergulhando naquelas águas? No mínimo teria uma doença, talvez pela água suja, mas daria no mesmo, pois ele já estava condenado pela lepra. E teria que tomar um bom banho depois, e só! Ele obedeceu: Mergulhou sete vezes e depois, viu o milagre acontecer em si: sua carne estava firme, sua pele estava limpa, lisa e renovada, mais do que ele lembrava ser antes de ter a lepra (versículo 14).

Ele sabia que era uma doença incurável, mas depois desse episódio percebeu que não havia outro deus se não o Deus de Israel e que para Ele nada é impossível, e era a esse Deus que ele iria servir!

Aprendemos então não só a obediência, mas também a gratidão e porque não a humildade? Ele precisou se desarmar de seus títulos e orgulho para obedecer e fazer coisas que eram tipo "what?". E ele soube reconhecer o Deus Maravilhoso da serva de sua esposa, o Deus do profeta Eliseu.
Muitas vezes nós não entendemos como Deus age, o que Ele faz.... Mas nós precisamos aprender a confiar nEle e no que está nos mandando fazer. A recompensa será melhor do que você imaginaria. E não só isso, temos que saber agradecer!! Temos agradecido a Deus, as pequenas coisinhas da vida?? Porque deixa eu te dizer uma coisa: Ele não fará grandes coisas se você não agradece as pequenas!!

Leia também o apêndice

Geazi
Como os reis (que falei no post anterior), este é mais um exemplo de o que não fazer!
Qual é, está na cara o que podemos aprender com  a atitude de Geazi. Não podemos mentir, inventar coisas que não existem por causa da ganancia! Quem era ele para pegar algo que o próprio Eliseu não aceitou, ou ainda mais do jeito que ele fez?!?! (versículos 20 a 24)
E ainda por cima querer dar uma de esperto com Eliseu, mentindo mais uma vez (versículo 25).

Quando somos gananciosos, mentirosos, aproveitadores e egoístas como Geazi foi, recebemos nosso castigo cedo ou tarde. O de Geazi foi pegar a doença que Naamã tinha. E pensa bem, desnecessário não é? Ele não teria que enfrentar essa doença que só piora com o tempo se não fizesse essas coisas. Ele poderia continuar sua vida normalmente, sem tomar a decisão de ir atrás de Naamã e pegar o que não lhe pertencia de uma forma gananciosa  e mentirosa.
Outra coisa que me chama atenção é: Geazi era empregado de Eliseu que era um profeta, um homem de Deus. Logo, ele via o que era ter uma vida com Deus, estava perto o tempo todo de alguém que servia a Deus, mas isso não adiantou em nada na vida dele. Geazi estava perto de alguém com uma vida dedicada a Deus, mas ele mesmo não dedicava a sua a esse Deus, se não, não agiria da forma que agiu. Nós temos uma comunhão com o Senhor ou só estamos perto das pessoas que tem?

E pra terminar, quero comparar nossos pecados com a lepra e nossa cura e renovo com os mergulhos no Jodão.

A lepra, principalmente quando já estava avançada, obrigava as pessoas a se afastarem, pois era contagiosa. Ter lepra era algo terrível pra quem portava essa doença; vivia separado dos demais, fedendo, com a carne apodrecendo aos poucos... Era praticamente um morto-vivo. Espiritualmente, é assim que o pecado nos deixa. Nós não vemos, mas é assim que estamos quando não confessamos nossos pecados a Deus e não permitimos que ele nos limpe e nos cure. Nossos pecados nos separam de Deus e impedem que estejamos perto dEle.

Os mergulhos no rio Jordão foi algo complicado pra Naamã fazer. Aquelas águas tinham um aspecto ruim pra se banhar, quanto dirá mergulhar sete vezes! Mas valeu a pena! Assim também é o processo de cura que Deus faz em nós. Ele nos da direcionamentos que nos machucam e é difícil de cumprir e seguir, mas se nos mantermos firmes e obedecermos, veremos a transformação na nossa vida!

Se em um  homem que não servia ao Deus vivo, Ele fez um milagre, Ele também pode fazer na de qualquer um, para que vejamos sua glória e seu amor e assim possamos ser agradecidos a Ele e o sirvamos.
Como temos agido? Estamos obedecendo? Estamos agradecendo? Temos buscado esse tipo de experiencia com Deus?

Alice Leite

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