No post anterior da série Nós Somos, falamos sobre sermos garçons e deixei a leitura de Atos 8:26-39 pra vocês lerem e entenderem melhor o que irei dizer. Vamos lá?
Felipe foi chamado pra servir muito longe de onde ele estava. Um cliente já estava lendo o menu, tentando escolher o que iria comer. Até tentava imaginar que gosto deveria ter aquele prato em especial que estava lendo. Felipe então de muito boa vontade foi até ele e perguntou se não queria ajuda. Ele já estava com a bandeja cheia, pois observou qual era o item do menu que aquele cliente lia e relia e de ante-mão trouxe exatamente o prato que o cliente estava querendo. Como se num passe de mágica, Felipe, como garçom, tira a bandeja cheia, de trás de suas costas com um sorriso enorme e serve aquele eunuco. O eunuco saboreia e gosta do que prova e aí que vem a parte boa da história: Felipe o convida a fazer parte da equipe para servir também. E o eunuco aceita!
Consegue ver a importância de estar com a "bandeja cheia"? Felipe ouviu sobre o que o eunuco lia e já estava preparado para servir. Ele já estudava as escrituras, ele sabia do que se tratava aquele assunto e estava pronto para explicar e ajudar no entendimento. Nós estamos preparados ou falamos coisas que não condizem? Será que estamos chegando até as pessoas sem conteúdo? Sabemos sobre o que servimos e sobre o "lugar que trabalhamos"? São coisas que todo garçom deve saber. Pra nós cristãos, não saber isso é muito triste, e sério! Quem for mal atendido ou não tiver suas perguntas bem respondidas não voltará a esse restaurante.
Todos somos clientes, nunca deixamos de ser, mas não podemos querer ser apenas servidos. Temos que servir também! Aprendemos com Felipe, um ótimo "garçom", mas também podemos aprender com o eunuco, um ótimo "cliente" que daquele momento em diante passou a ser um "garçom".
Uma vez, na escola bíblica dominical, um amigo meu contou um testemunho sobre ele falar de Jesus pro próprio irmão não crente que rebateu o argumento inicial, deixando esse meu amigo sem saber o que responder. Hoje, ele diz que saberia continuar aquela conversa, mas na hora, ele não estava com a bandeja cheia, não tinha conteúdo e nem coerência com suas atitudes... No final ele disse:
"Se quisermos ganhar alguém pra Jesus, temos que ter base no que falamos. Temos que saber argumentar!"E eu parafraseio pro contexto de hoje: Se quisermos ganhar alguém pra Jesus, temos que conhecer muito bem os pratos que servimos. Temos que saber "ganhar a confiança da clientela"!
Alice Leite
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